sábado, 30 de agosto de 2008

Enquanto o cinema não vem...

Malhei, trabalhei, vi youtube com meu filho e com o Sá, fotografei minha filha com a roupa de chef, trabalhei mais. E aqui estou esperando a hora de ir ao cinema.
Comecei um novo tratamento pra minha cabeça. Minha dor. Uma mistura de esperança e de desânimo. Hoje, corri menos 2km do que de costume. Percebi nas pernas e na respiração a diferença que os remédios causam. Me olhei no espelho e vi meus olhos fundos.
Ontem, foi aniversário da Ana. Cristina e Cau estavam lá. As meninas e os namorados, acompanhados do Raimundo, tocaram. Lindo demais. Fiquei mais feliz.
Cristina me disse um monte de coisas que estava precisando ouvir. E me escutou.
Quando falo sobre mim, percebo a confusão que faço entre a mulher forte que sei que sou, com a mulher frágil que sei que estou. Mas será só por uns dias. Tenho certeza que tudo vai passar. A dor, a força menor para correr, o desânimo para pensar.
Está na hora de ir embora. Preciso colocar um sorriso no rosto e rir um pouco com os meus amigos. Um corretivo nos olhos também ajuda. Além, é claro, de uma super dose de coragem. Ainda bem que o filme é uma comédia.

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Retratos de uma festa e de amigos felizes...

Parabéns Dom!

Toda vez que eu dou um passo o mundo sai do lugar

Siba

Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Eu vivo no mundo com medo, do mundo me atropelar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
E o mundo por ser redondo, tem por destino embolar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Desde que o mundo é mundo, nunca pensou de parar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
E tem hora que até me canso de ver o mundo rodar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Quando eu vou dormir eu rezo pro mundo me acalentar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
De manhã escuto o mundo gritando pra me acordar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Ouço o mundo me dizendo: corra pra me acompanhar!
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Se eu correr e ir atrás do mundo vou gastar meu calcanhar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Eu procurei o fim do mundo porém não pude alcançar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Também não vivo pensando de ver o mundo acabar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
Nem vou gastar meu juízo querendo o mundo explicar
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar
E quando um deixa o mundo tem trinta querendo entrar (mas na minha vaga não!)
Toda vez que dou um passo o mundo sai do lugar

terça-feira, 26 de agosto de 2008

A festa pra ver as fotos da festa...

Estávamos lá em casa com parte do Bonde do Dom. O motivo: ver as fotos da festa do Ricardo.
Sá me sai com essa:
"Estava todo mundo alegre, ninguém com cara de tédio, ninguém dizendo; 'fulano, vamos embora?'".
Todos se entreolharam e, como diz Reynaldinho, KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!!!!!!!!!!!

domingo, 24 de agosto de 2008

Piano, violão e música

Quando eu era pequena, eu achava que em todas as casas tinha um piano. Assim como cama, mesa, cadeira, fogão... É claro que na minha tinha um piano que eu amava. Adorava ver minha mãe sentada ali, tocando, a cabeça sempre balançando pra trás... Ela ficava linda e a gente dançando no meio da sala. Achava a minha mãe especial por tocar piano.
Depois, minha irmã e eu tivemos aula de teoria e prática durante muito tempo. Dávamos audição e tudo. Tocamos a quatro mãos. Mas eu não tinha o menor talento. Sempre soube disso. Minha irmã parou de tocar no dia que a minha mãe chegou e a viu estudando e chorando. "Está chorando por que, minha filha?" "Porque eu ODEIO tocar piano!".
E a partir dali ela foi liberada. Pra falar a verdade, eu não lembro bem como parei. Acho que peguei carona no desabafo dela.
A verdade é que meu irmão começou depois, mas já foi logo compondo, tocando, criando, arrasando e virou maestro. Era dele esse lugar. E assim foi... ele toca lindamente, embora toque tão pouco hoje em dia. Infelizmente.
Mais tarde um pouco, entrou o violão na minha vida. As festas na casa da Germana, da Paula e da Patrícia, as noites no bar da fazenda com o Jorge tocando, sempre muita música. E eu cantando. Nunca consegui tocar nada. Em compensação guardava rapidamente todas as letras. E cantava, cantava...
Eu já era adolescente e na minha casa a festa era permanente. Meu irmão vivia ao piano e os amigos chegavam, o violão acompanhava e a gente ia assim até o dia amanhecer. Tenho muita saudade dessa alegria. Tenho muita saudade da minha casa.
Meus filhos também amam a música. E sempre me apresentam alguma coisa nova. Caio tem milhões de ritmos, grupos e músicos diferentes pra me mostrar. Olívia canta e seu quarto nunca está em silêncio. Ela canta sozinha, acompanhada, triste, feliz... ela está sempre cantando. Hoje, é ela quem traz a música pra mim.
Na minha casa não tem piano. Hoje eu já entendi que nem todas as casas têm pianos.
Mas a festa, essa é a gente que faz.

sábado, 23 de agosto de 2008

ARQUIBANCADA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Eu ontem fui à festa na casa da Regina...

É impossível não ficar feliz naquela casa! Estávamos todos ansiosos para mais um encontro do Bonde do Dom. E o motivo era mais do que importante, especial, gregário... aniversário do Ricardo. Dele. O Dom!
Regina disse que ela e eu deveríamos ir de salto alto para dançar. Obedeci a minha amiga. Ela sabe tudo! Coloquei meu vestido, minhas lentes e um baita salto, contrariando todas as minhas propostas de só usar sandália rasteira. Mas eu fui!
Cheguei lá e não escutei a música do DJ. Ao abrir a porta, um beijo na Rúsia maravilhosa e dei de cara com meus amigos Claudio e Reynaldo. Estava com uma saudaaaaaaaaaaade!!! Um fim de semana sem eles dá muita tristeza. Ju, Dani, Sandra... Beijos e beijos. O DJ, ai meu deus, ainda arrumava tudo. Vamos relaxar.
Abraços, parabéns, a maior felicidade do mundo, você está linda, não, você que está, a casa está um espetáculo, ai, que bom que estamos juntos... foram as primeiras palavras trocadas com toda a emoção verdadeira e intensa.
Fátima, William, fulano, beltrano... nossa, o Jornal Nacional inteiro está aqui???????????
É, estava. O casal fofo e simpático estava ali. E William contou histórias, falou dos filhos, proibiu que o Sá faça churrasco na varanda da minha casa... adorei isso! Me conquistou de cara.
Mas eu queria mais, muito mais. Começaram a chegar os componentes do bonde. Nando e Isabella não tiveram casamento! Chegaram cedo. Isabella ganhou um boa noite do William e logo pensou: "conheço esse cara de onde, hein?". Essas mulheres desligadas como eu são o máximo! E aí a casa foi enchendo. Lucia, Anginha, Claudio, Camille, Ana, Sidinho, Mansur, Kiki, Bruno, Joana.. amigos, amigos, amigos.
Cadê o Gaúcho gente? "Eu nãããããããããããããão voooooooooouuuuuuuuuuuu". Ele cumpriu essa bobagem? Não podemos acreditar. Joana não deixaria...
E a música começou a animar. EU VOU É DANÇAR!
Não, já disse que não preciso mais de bebidas, nem de nenhuma droga. Juro Reynaldinho! É coca zero e a alegria de estar com vocês, brincar com vocês... hehehehehe.
Dancei, dancei, dancei, cantei, cantei, cantei, suei, suei, suei, amei, amei, amei!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
E nada do Gaúcho. E a Joana?
E eu pulava, cantava, me esbaldava. E o salto? Precisava perguntar ao Claudio se eu podia tirar a sandália. Posso, Claudio? "Beatriz, você pode tudo!" Ufa! Ainda bem que nós nos amamos e ele NUNCA vai dizer que eu sou cafona. Nem pessoa de quinta, como diz o Gaúcho.
Meia noite. São eles! Gaúcho e Joana dormiram, gente. Chegaram atrasados, mas vieram. Hahahahahahaha! Hahahahahahahaha! Hahahahahahahaha!
Oba!!!
O salto ainda estava no pé. E a gente cada vez dançava mais.
Mas teve uma hora que não deu mais. Adeus sandália! E descalça me diverti mais ainda. Ai, correr e malhar todo dia pelo menos serve para alguma coisa. Fôlego!
A festa rolou e rolou e rolou. É muito bom ver tanta gente feliz.
Sá, Ricardo e Gaúcho dançando juntos será inesquecível. As besteiras que falamos, as músicas que cantamos.
O que foi o show dos sidneys magals Claudio K e Gaúcho? O que foi Sidinho cantando? O que foi a gente se recusando a ir embora? "Daqui não saio, daqui ninguém me tira!"
Foi tudo o máximo! Regina e Ricardo não podiam ser mais queridos, mais lindos, mais carinhosos, mais, mais e mais...
Obrigada amigos, por uma noite tão maravilhosa. Sei que exagerei, mas estava feliz.
Parabéns, Dom. Tenha certeza que todos que estávamos ali te amamos e queremos, sempre, a melhor felicidade do mundo pra você. E, claro, com esse mulherão que você tem, nossa Regina, ao seu lado a vida toda...
Milhões de beijos.

Parabéns queridona

Minha amiga amada Ana Paula defendeu sua dissertação de mestrado.
Não foi fácil conciliar tantas coisas e ela arrasou.
Como disse Sophia, essa tese é um marco! Vamos aproveitá-la muito e, a partir de agora, Mauro será citação obrigatória.
E foi lindo ver a família reunida, felizes, orgulhosos, emocionados.
Parabéns!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 19 de agosto de 2008

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Pra você

Hoje você faria 80 anos. Já são mais de 20 sem você. E ainda me sinto como se tivesse te perdido agora.
Fico imaginando como estaria neste momento... Lembro de cada gesto, cada implicância, cada piada, cada palavra dita pra me formar, me tornar melhor, me fazer feliz.
Olho os livros que herdei de você, seus quadros na minha parede, nossos temperamentos iguais, e imagino conversas intermináveis. Choro com tristeza ao lembrar que não tive tempo de te falar tudo o que queria, de escutar tudo o que precisava. Não tive a chance de deixar de ser a filha adolescente, para te mostrar o que sou como adulta. O que você pensaria de tudo o que faço, do que construo? O que me diria sobre os meus conflitos, sobre as minhas escolhas, sobre a família que formei? Que críticas teria ao que desisti, ao que insisti, ao que persegui?
Queria que meus filhos tivessem tido você como avô por muito tempo... Queria ganhar outra vez aquela planta enorme no lugar do buquê de flores. Queria de novo as discussões, a disputa pelas idéias, a argumentação sem fim. Queria você pra me acalmar nas minhas aflições e saber que sempre estaria ao meu lado, como sempre ficou. Subiu a serra pra atender ao meu choro aflito, cantou "se essa rua fosse minha" pra me fazer dormir.
Peço sua proteção todos os dias e sei que me atende. Tenho certeza disso. A mim, aos meus filhos, ao meu marido, a minha mãe, aos meus irmãos, aos meus sobrinhos, a quem eu amo. Desculpe se te canso com tantos pedidos...
Queria estar comemorando hoje. Queria você aqui comigo, pai.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Táctica y estrategia

Mario Benedetti

Mi táctica es mirarte
aprender como sos
quererte como sos

mi táctica es hablarte
y escucharte
construir con palabras
un puente indestructible

mi táctica es quedarme en tu recuerdo
no sé cómo
ni sé con qué pretexto
pero quedarme en vos

mi táctica es ser franco y saber que sos franca
y que no nos vendamos
simulacros
para que entre los dos
no haya telón
ni abismos

mi estrategia
es en cambio más profunda
y más simple

mi estrategia
es que un día cualquiera
no sé cómo
ni sé con qué pretexto
por fin me necesites

Clé!!!

Hoje é aniversário da minha amiga, confidente, cúmplice, queridona, maravilhosa, melhor animadora do mundo, melhor percussionista do Brasil, mais distraída do que eu, mais ligadona do que eu, pra sempre na minha vida, pra sempre feliz...
Amo você, Clezita!
Mil beijos.

Cabeça que dói

Eu me lembro quando foi a primeira vez que perdi alguma coisa por culpa dela. Estava no pré-primário (era esse o nome naquela época) e perdi o recreio. Não aguentava o barulho dos meus amigos nem o sol do pátio. Lembro do desconforto e da sensação de solidão. Cabeça baixa na mesa. Foi assim. Tinha apenas 5 anos. De lá pra cá, perdi a conta dos impedimentos, do torpor, do agudo que dá vontade de chorar, da raiva por ter sido (mal) escolhida pra ter isso. Nada dá consolo.
E embora visível no olho que fica pequeno, nas olheiras que despontam rapidamente, na testa franzida, na voz de quem ainda não acordou... o tamanho dela, a intensidade, é invisível para todos.
É dor real. O pensamento, os gestos, o andar, tudo fica sem ritmo, sem equilíbrio. Mas lá vou eu. Andando torto, pensando quebrado, olhando embaçado, lá vou eu. Foi assim sempre. Tem sido assim. Há dias que ela voltou a me acompanhar e a me enlouquecer. Me esforço para não perder o sorriso, para não abrir mão dos encontros. Parar de trabalhar nem pensar! Cuidar dos filhos com bom humor, das relações, do casamento... mas anda difícil.
De novo a sensação de desespero, misturada com desânimo. Acordar à noite com dor dá muito desamparo. Outra vez? Mais remédio. Mais cansaço.
Mas tem um monte de coisas esperando por mim, como sempre. E lá vou eu.

sábado, 9 de agosto de 2008

os sem noção...

Sábado de sol. Ipanema. Todos na praia. Chega o amigo de viagem e avisa que vai casar logo com a namorada. Encontrou o amor.
Um detalhe importante: o casamento será em Brasília, onde mora a família da noiva.
Em seguida, Reynaldo e Bia passam a conversar animadamente.
- Brasília fim de semana fica compeltamente vazia. Fica tudo barato!
- É verdade. Passagens e hotéis ficam baratíssimos.
- Show! A gente entra no site e faz logo as reservas pra todo mundo. Ainda faltam 20 dias, fica mais barato ainda.
- Bacana! Vamos ver, então, quem vai...
...
...
...
- Mas a gente não foi convidado pro casamento...
Tóin!!!

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Enquanto o tempo acelera e pede pressa...


Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...


E aí ela chorou... estava linda, mas a voz engasgou. Eu queria pegá-la no colo e dizer "eu te entendo. Eu também estou com vontade de chorar. Eu também ainda acredito que a vida é tão rara".
Mas não podia. Tinha muita gente olhando. E se emocionando junto. Fiquei pertinho o quanto pude.
E ela continuou. Mesmo com o rostinho molhado, a voz aos soluços, ela continuou. As palmas ritmadas ajudaram. O olhar e a emoção do pai diziam que ela devia seguir em frente. O sorriso da avó e das amigas era tudo o que ela precisava. Aquele anjo com barrigão ao piano não tinha dúvidas. Os músicos tocaram lindamente.
E ela continuou. E como sempre me encheu de orgulho. Pelo canto sim. Mas infinitamente mais pela coragem e pela verdade que coloca em tudo o que faz e sente.
Te amo, minha filha.

Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Eu vou tocar tambor, extraviar no pulso toda a minha dor...

Às vezes parece que entro em uma outra onda. Basta uma água com gás, uma coca zero e lá vou eu...
É verdade que o que está em torno ajuda. É verdade que ficar feliz, muitas vezes, é quase uma decisão. E que decisão! Mas vale a pena.
Depois volta tudo ao normal. Um silêncio decidido. Meu.
Por enquanto, estou de volta a minha quietude. Pelo menos até a próxima música. Ou quem sabe, até o próximo fim de semana.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

domingo, 3 de agosto de 2008

troféu abacaxi

A gente sabia que karaokê é uma coisa muito cafona, mas muito divertida. Era mesmo a nossa intenção. O desejo comum.
Precisamos estar em torno de alguma coisa que promova, além do encontro de sempre, a alegria. Até mesmo um desabafo individual, mas com cara de felicidade. Verdadeira. Nós queremos isso.
E assim foi feito.
Esqueci tudo lá fora. Quando entrei naquela casa linda do Claudio e do Reynaldo, aquela vista absurda da Lagoa, meus amigos queridos juntos, resolvi que seria a pessoa mais feliz do mundo.
E assim eu fiz...
Todos pareciam estar na mesma sintonia.
E assim ficaremos pra sempre!

Mais uns comentários:
  • ganhar o troféu junto com o Ricardo, foi um presente para a minha vida, hahahaha!!! Amei, amei, amei!!!
  • Bem que se quis, abraçada com a minha amiga Regina, Sá e Ricardo... estará pra sempre comigo;
  • todas as mulheres cantando Bandeira branca foi demais!!!;
  • ver as fotos ontem, rindo pra caramba, sentada durante 5h com Sá, Claudio K, Reynaldo, Joana e Gaúcho no Bar 20... não tem preço;
  • e o que foi Apesar de vc entrando de pirata e a festa que fizemos?
  • estou completamente rouca. :)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Ela me entregou, pra ela eu dedico...

Pra minha irmã

De delicadezas me construo. Trabalho umas rendas
Uma casa de seda para uns olhos duros.
Pudesse livrar-me da maior espiral
Que me circunda e onde sem querer me reconstruo!
Livrar-me de todo olhar que quando espreita, sofre
O grande desconforto de ver além dos outros.
Tenho tido esse olhar. E uma treva de dor
Perpetuamente.
Do êxodo dos pássaros, do mais triste dos cães,
De uns rios pequenos morrendo sobre um leito exausto.
Livrar-me de mim mesma. E que para mim construam
Aquelas delicadezas, umas rendas, uma casa de seda
Para meus olhos duros.

Hilda Hilst