quinta-feira, 16 de junho de 2011

Quieta

Hoje acordei precisando de silêncio. Não falar muito. Não falar quase nada. Presto atenção ao dia lindo, ao meu trabalho, às pessoas. Escuto a tudo o que sinto. Engulo, engulo. Percebo que qualquer movimento diferente me desequilibra. E isso não me conforta. O trânsito a mais ao voltar pra casa me dá um nó na garganta. Isso não é normal [penso sozinha]. Caminho pela rua movimentada de Ipanema, me distraio e chego em casa. Ganho um sorriso da minha filha. Algumas perguntas do meu filho. Tchau, mãe. Ele sai. Silencio outra vez.