quarta-feira, 13 de abril de 2011

Saudade de Clarice

A noite está quente e eu caminho em direção à Lagoa. Linda. O movimento de sempre. Todos se exercitam. Muitos carros. E eu sinto falta do suor da minha corrida. Mas meu destino é o Caiçaras. De longe vejo a Clé. Acho engraçado que a gente sabe que está com saudade, mas a dimensão exata a gente tem quando vê a pessoa. Dá um aperto e percebe que falta danada estava sentindo daquela presença. Daquela conversa. Daquela distração que é dela e que é minha também [coleciono as melhores histórias do mundo sobre isso!]. Estava sentindo saudade das nossas brincadeiras. Dos nossos códigos que só nós entendemos. Das desculpas mútuas. E dos acessos de gargalhadas. Do nada. Por nada. Bobices. Sempre foi assim. Sempre será assim. E a conversa vem, fica, não termina. Não terminará jamais. Porque o amor é imensurável. Pra sempre. E quando nos despedimos e saio andando pra casa, a saudade permanece. Mas percebo que volta uma alegria, que só ela é capaz de imprimir em mim. Vontade de voltar ao tempo em que nos víamos cotidianamente.

2 comentários:

Sá disse...

Lindo.
Continuo querendo produzir os quadrinhos com as histórias de vcs 2. Dariam umas 300 tirinhas a partir daí a gente inventava!

clarice disse...

Ai, Bia! me mocionei :)
hoje voltei pra casa leve, feliz. É essa sensação que eu não posso e não quero perder. Quero que essa alegria volte todo dia!
Mil beijos
Loviú!