sexta-feira, 16 de abril de 2010

Assim

Em muitos momentos me sinto um fio extremamente esticado. Com um pé no chão e o outro no ar, em um enorme abismo. Um frio percorrendo a espinha, com um medo gigantesco de dar o passo decisivo, mas ao mesmo tempo sem vontade, ou coragem, de olhar pra trás. Também não posso hesitar nem tampouco tremer. Paraliso? Os olhos precisam estar abertos, pois senão desequilibro. A cabeça? Tem de estar firme, ereta, em permanente estado de alerta. Não quero ser ponte! Não quero ser meta! Quero apenas percorrer o meu caminho. De preferência, desligada. Como vim até aqui.

Nenhum comentário: