sexta-feira, 27 de maio de 2011

Eu quero dar alegria

Sempre fui desligada. E muito ligada ao mesmo tempo. Assim mesmo, as duas coisas brigando dentro de mim. Da mesma forma que estou longe, muito longe, estou super ligada em alguma coisa que ninguém imaginou que estivesse prestando atenção. Então, sem mais nem menos, surpreendo.
Sou assim também com as emoções. Estou na mais profunda dor. Sofrendo muito, muito mesmo. O nó na garganta permanente, o choro compulsivo em todas as manhãs. E assim eu vou.
Mas não quero isso. Quero cantar. Quero rir. Quero dizer pras pessoas que elas me salvam todos os dias. Todos os dias! Às vezes recuo, desligo, mas vou em frente. Em busca da minha alegria. Só assim serei capaz de salvar.

4 comentários:

Letícia disse...

No meio da dor, a gente arruma um espacinho pra alegria. A gente canta, fala bobagem, ri de si mesmo e dos outros... e vai seguindo em frente. Do jeito que dá. Tentando acreditar no mantra do Gil: tudo, tudo, tudo vai dar pé.

Anônimo disse...

Tudo dói um pouquinho. Somos humanos, naturalmente insatisfeitos com tudo. Ao mesmo tempo, somos brasileiros, naturalmente conformados com tudo. É irônico e contraditório e louco, mas a dor alivia e o nó na gargata nos ajuda a gritar cada vez mais alto em busca de espaço nesse mundo cão... Saudade!

Olívia disse...

Vc dá alegria... te amo, bjs.

Priscilla Way disse...

oioi,gostei do seu blog,do seu texto *-*


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